O mês de novembro de 2012 também se
baseou no conhecimento e adaptação à USF. A enfermeira me apresentou e explicou
sobre as fichas do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), a ficha A, a
ficha B e seus diversos tipos, com ênfase nas de hipertensão e diabetes, uma
vez que o nosso subprojeto tem relação com esse tema, ficha de relatório SSA2,
etc.
Também tive a oportunidade de
acompanhar várias consultas de Enfermagem, o que para mim, é extremamente
válido, visto que, além de vivenciar o SUS, posso vivenciar as práticas da
minha profissão, aproveitando a formação da minha preceptora, enfermeira.
Acompanhei também o trabalho das ACS, desde o preenchimento de fichas e
organização de prontuários até a visita domiciliar. E conclui que a “ponta” da
saúde não é a unidade de saúde, como pensava anteriormente, mas sim, a extensão
dela, os seus “braços”, que são os ACS. O que mantém a ligação do usuário à
unidade de saúde é o ACS, é ele que é o último ramo, o que está mais próximo do
usuário. E, sendo assim, é ele, com certeza, um protagonista na assistência de
saúde à população.
Outro momento ímpar foi a discussão
com os profissionais da unidade acerca da saúde pública e a sua história. A
enfermeira nos sugeriu de assistir ao filme “Políticas de Saúde no Brasil”,
disponível no site Youtube. Fizemos
isso no dia anterior à discussão. O documentário é excelente. E foi melhor
ainda quando pudemos correlacionar os depoimentos dos profissionais, em sua
maioria as ACS, em relação à saúde do passado e a saúde de hoje. Era uma outra
realidade, na qual, os jovens não puderam perceber ou vivenciar, ou melhor,
diferenciar.
